Sempre quando tenho uma ideia sinto que não tenho iniciativa. Quando me identifico sempre penso se eu já havia lido, experimentado, pensado isso antes, ou realmente existe uma sintonia e/ou descoberta.
Sou uma consumidora. Consumo conteúdo com meus olhos, tato, olfato e palar. Há dias que me pergunto: e o que faço com tudo isso?
Talvez por isso o consumo seja algo egoista apesar de hoje fazermos ele de forma coletiva. Todo mundo consumindo e almejando as mesmas coisas. Porém sendo cada ser humano um individuo, não há como generalizarmos os sentimentos. Uso a palavra sentimento me referindo a emoção, ao prazer pleno sentido, quando saciámos, a partir de uma busca de nossa vontade daquilo (CONSUMO).
Consumo coletivo é por exemplo todos verem o mesmo filme, coletivo mais ainda se a reação, o sentimento, seja todos se arrepiarem, o individual esta no segundo de cada arrepio no corpo de cada consumidor, a parte do corpo que cada pessoa arrepiou e a interferencia em um sonho de cada telespectador. Isso nunca será igual a ninguém. Isso justificaria o consumo EGOISTA, apesar de ser feito coletivamente? O Consumir nos da experiencias egoistas? enfim...
Diante de dificeis pensamentos e transições que vivo e acompanho em diversos formatos compartilho aqui a extensão do meu consumo egoísta a fim de compartilhar identificações e prazeres à você que já esta consumindo isso desde a primeira linha já escrita.
Talvez isso seja apenas a continuação de uma torrente midiática já criada com o surgimento de um primeiro blog e eu esteja começando a participar dela agora... É.
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