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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pão de Açúcar TV em 2011

" Além desse super mercado, esse novo modelo esta sendo testado com o super mercado EXTRA. A Reportagem segue .. . . . "
www.portaldapropaganda.com.br

Elemidia lança Canal Supermercados com a Pão de Açúcar TV


Seg, 22 de Novembro de 2010 13:39
Parceria entre as duas lideres setoriais levará informação, entretenimento e oportunidades aos clientes da maior rede varejista do país
Maior empresa no segmento de mídia digital out of home na América Latina, a Rede Elemidia investe cerca de R$ 10 milhões para ampliar ainda mais o seu leque de canais operacionais e os impactos em sua audiência, que corresponde hoje a mais de 14 milhões de pessoas diferentes por semana.

O novo salto da expansão em pontos de vendas terá inicio a partir de janeiro de 2011, com o lançamento da Pão de Açúcar TV, um canal digital que funcionará em todas as 145 lojas da rede Pão de Açúcar no país, formatado na medida para contemplar os 10 milhões de clientes do maior grupo varejista brasileiro.

Com conteúdo segmentado para cada loja do Pão de Açúcar e, também, diferenciado conforme horários e os seus perfis de freqüência, a programação do novo canal levará entretenimento, informação, mensagens publicitárias, além de novidades e ofertas do Pão de Açúcar, durante o período integral de funcionamento das lojas. A grade editorial unirá notícias de renomadas revistas e sites da Editora Abril ao universo da marca Pão de Açúcar - que ressalta temas como sustentabilidade,  qualidade e equilíbrio de vida,  incentivo ao esporte e gastronomia, entre outros.

A Pão de Açúcar TV seguirá, a partir de janeiro, um cronograma de implantação que prevê a cobertura total até o final do ano, com a instalação média de 10 monitores por loja, distribuídos em seus espaços de maior circulação, visibilidade e nos caixas – local entre os mais estratégicos para os monitores da Elemidia, que assumem o papel de informar e entreter, enquanto aliviam a tensão da espera forçada. “Será difícil não prestar atenção; e os clientes MAIS, inscritos no programa de fidelidade da rede varejista, ainda receberão benefícios e ofertas exclusivas pela Pão de Açúcar TV”, explica o diretor do Canal Supermercados da Rede Elemidia, Fabiano Ferreira.

domingo, 21 de novembro de 2010

Da Intro à Finalização - TV Digital Educativa

Mudarmos a nossa maneira de assistir TV deixando de sermos passivos para sermos ativos. Escolhermos o que iremos assistir, opinamos sobre o que é exibido, aumenta o nosso poder sobre a TV.
Porém qual conteúdo temos na TV Hoje para que o nosso poder seja usado e com muito gosto?
Apesar de hoje o que assistimos é o gosto da massa acredito que se inserirmos novos conteúdo e utilizarmos a interação podemos melhorar e educar a qualidade da TV Brasileira.

Em uma sala de aula o professor que entra e fala fala fala fala fala e sai da sala é considerado um chato. Já o que  da aula, promove perguntas, participações em grupo, literalmente Interage, é o mais querido. Não importa o assunto. A maneira com que o prof da aula, interage com o aula, seja fisica ou literatura, é o que o diferenciará de um prof bom ou ruim. Legal ou chato.

Sendo assim, promovendo interações interessantes sobre qualquer assunto educativo poderemos obter sucesso como qual programa de mulheres semi nuas ou reportagens trágicas. Agora quais seriam esses conteúdos? Por onde começar? 
O inicio se dá em pensar em prestações de serviço e suas aplicações. 
Por exemplo:
Programa de saúde tendo como pauta depressão:
"No programa de hoje vamos falar sobre os sintomas do desanimo ... Para nos acompanhar e receber dicas de como aproveitar o seu dia, venha comigo e aperte o botão OK de seu controle remoto"

A partir disso a pessoa em casa participara de enquetes que ao final do programa podem constatar de forma superficial se essa pessoa precisa buscar ajuda, dar dicas de como melhor seu humor e de acordo com os clicks dos telespectadores, irem definindo as proximas materias, entrevistas, reportagens a ser exibidas ao longo do programa. 
Sendo assim.. dicas de exercicios, lugares de lazer, entrevistas com especialistas e etc., livros...

Concluindo um programa de sucesso é aquele que conversa com o público. A TV tem o sucesso de hoje por de forma falsa se aproximar do publico. De forma verdadeira, com a interação a aprtir do controle remoto, qualquer conteúdo será bem vindo e prometerá grande sucesso ainda mais sendo UTIL a todos - Tem muita coisa INUTIL a todos na TV- promovendo educação. Hoje base para a construção de nosso país

MUAH!

Intro a Interação

Hoje quando se fala em TV Digital logo associamos essa nova tecnologia a capacidade dela nos fornecer interação.
Acredito que a palavra INteração esteja em destaque pelo fato de ela nos permitir um contato mais proximo com as emissoras e seus produtores de conteúdo.
Desde quando a TV se juntou a internet para fortalecer o seu público tivemos mudança no roteiro. Hoje um email pode decidir qual a pauta de amanha, uma mensagem de texto a saída de um personagem em um reality show. Quem decide o que esta no ar é o telespectador. Querendo ou não entre mil opiniões, dando agora a minha, a TV já é interativa.

Mas se ela já é, qual o motivo de ao citarmos TV DIGITAL logo debatermos a INteratividade como a sua maior vantagem? 
A sua grande vantagem é que não iremos precisar de um outro meio de comunicação para interferirmos na programação. A partir de um controle remoto, o telespectador poderá dar sua opinião, participar de enquetes, enviar emails, e se for de interatividade plena, nivel três, ter resposta automatica da emissora ao seu click pelo controle remoto.

Isso parace ser fantastico, na prática.. Sim. Mas o que as emissoras irão nos fornecer de conteúdo? Como será feita essa educação para utilizarmos esse novo recurso? Qual vantagem existirá para aderirmos a essa tecnologia? O que ganharemos?

A Vantagem está no conteúdo a ser oferecido de forma utópica, nós, produtores de conteúdo devemos fazer dessa tecnologia algo que beneficie a população, utilizar desse meio para prestarmos serviço a população. Se isso acontecer, nos tornaremos além de produtores, educadores a longa distancia fornecendo informação para 96% da população Brasileira.

I Forum de Conteúdo para TVs Públicas 2010

Para todos que tem a BBC como um exemplo de TV Publica, segue aqui uma reportagem do Primeiro Forum de Conteúdo para TVs Públicas no Brasil !
Talvez esse seja um inicio / oportunidade de debates a fim de melhorarmos a nossa TV.

Abepec realiza I Fórum Internacional de Conteúdo para TV´s Públicas

Fonte: O Jornalismo dá Asas

O evento reunirá televisões públicas do mundo inteiro, com o objetivo de aprofundar as discussões sobre a produção de conteúdos para o sistema público de comunicação e sobre as novas possibilidades de produção a partir da implantação e disseminação das tecnologias digitais.
A Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais - ABEPEC realiza o I FÓRUM INTERNACIONAL DE CONTEÚDO PARA TVs PÚBLICAS, que acontecerá no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, em Belém (PA), nos dias 2, 3 e 4 de dezembro de 2010.
No Fórum serão trabalhadas propostas relevantes aos interesses dos profissionais das televisões públicas do mundo inteiro. O evento tem como objetivo verticalizar e aprofundar as discussões sobre a produção de conteúdos para o sistema público de comunicação e sobre as novas possibilidades de produção a partir da implantação e disseminação das tecnologias digitais.
Entre os assuntos que serão discutidos estão planejamento de programação, sistema em rede na TV Pública, novas linguagens e formatos inovadores, além do marco regulatório para as televisões públicas.
O debate será travado com a participação de painelistas de importantes televisões públicas brasileiras e internacionais, como TV Brasil, a TV portuguesa RTP, TV5 Monde, além de universidades, entre elas, a Universidade de Washington, associações, parceiros da Abepec e apoiadores do grande evento.
NACIONAL – A ABEPEC já participou e também esteve a frente de outros grandes eventos para debater questões fundamentais das TVs públicas. Foi atuante no rico processo de discussão do I Fórum Nacional de TVs Pública e foi a realizadora da segunda edição do evento. No I Fórum, foram afirmados os compromissos com o processo de democratização da comunicação social brasileira. O II Fórum visou a conquista de um campo público de televisão editorialmente independente, que estimulasse a formação crítica do indivíduo para o exercício da cidadania e da democracia. O evento apresentou uma série de propostas e reivindicações, que tiveram como objetivo estabelecer alianças e compromissos com os cidadãos brasileiros, razão da existência da TV Pública. Organizado pelas entidades do campo público de televisão, o II Fórum contou com a participação de representantes do Governo Federal, do Parlamento e da sociedade civil.

SERVIÇO: I FÓRUM INTERNACIONAL DE CONTEÚDO PARA TVs PÚBLICAS. Local: Hangar Centro de Convenções da Amazônia, em Belém (PA). Data: 2, 3 e 4 de dezembro de 2010.

Um SimPles Vestido?

Um Vestido lindo e nada comum feito pela http://www.casualprofanity.com/ . Muito bem trabalhado!

Fluid Dress


** algumas fotos da construção : http://www.flickr.com/photos/39296099@N07/sets/72157619525001980/show/

bjo bjo

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A bolha GOOGLE!

Não sei se isso é bom ou ruim, mas de acordo com a matéria abaixo, parece que os funcionários irão trabalhar e respirar o google!

É mais uma forma de consquitar fieis funcionarios..! oferecendo à eles qualquer tipo de coisa para que o seu serviço melhore a cada dia... porém quem cresce mais nesse tempo de esforço e dedicação? Ele ou a empresa?

Google quer construir uma cidade
18/11/2010
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Quem trabalha no Google dos Estados Unidos tem uma série de mimos invejáveis, como massagens e comida de graça. Mas isso não tem sido suficiente para convencer os funcionários da gigante de buscas a recusarem ofertas dos concorrente. Então a companhia resolveu manter as pessoas constantemente em seu universo paralelo, montando uma cidade só dela.
Em uma área de 18 mil quadrados, o "Googletown" terá escritórios, instalações desportivas, assistência a crianças e, claro habitação. A mini metrópole será construída em Ames, cidade próxima a Mountain View, onde o Google já possui nada menos do que 65 prédios.
De acordo com o site Valleywag, o Googletown tentará acabar com a debandada de empregados que vêm acontecendo na empresa. A ideia é tirar as pessoas da realidade, deixando-as permanentemente na "bolha" do Google.
A dica é do Blue Bus
Redação Adnews

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Curso de Gestão Integrada da Comunicação Digital nas Empresas - ECA/USP

Divulgado o calendário do Processo Seletivo 2011. Saiba como participar.
Já está aberto o período de inscrição para o Processo Seletivo 2011 do curso Digicorp - Especialização em Gestão Integrada da Comunicação Digital. Os interessados em participar da seleção devem se inscrever até 14 de Janeiro de 2011, conforme os procedimentos abaixo descritos:
PROCESSO SELETIVO 2011

FASE I – INSCRIÇÃO – Até 14/01/2011.
a) O candidato deverá preenchar a FICHA DE INSCRIÇÃO (Documento em Word) e enviar POR EMAIL à secretaria do curso Digicorp (endereço: digicorp@usp.br) até o dia14/01/2011. Uma confirmação de recebimento será enviada pela secretaria do curso.
b) Para confirmar a inscrição, o candidato deverá comparecer à Secretaria do curso Digicorp (endereço abaixo) no período de 24/01/2001 a 04/02/2011 e apresentar os seguintes documentos:
  1. Cédula de Identidade (obrigatório RG) e do CPF;
  2. Passaporte e visto de entrada no país (para candidatos estrangeiros);
  3. Diploma ou certificado de conclusão do curso de graduação (frente e verso). Aos portadores de diploma estrangeiro será permitida a inscrição, desde que o título tenha sido autenticado no Brasil, pelo consulado do país no qual o candidato se graduou;
  4. Histórico escolar correspondente ao curso de graduação concluído;
  5. Curriculum-vitae documentado (certificados e comprovantes de atividades que tenham contribuído para a formação intelectual do candidato e xerox da carteira de trabalho e/ou carta de recomendação comprovando experiência profissional). Por exemplo: cursos de especialização, cursos de idiomas, participação em eventos científicos, publicações;
  6. 3 fotos 3/4;
  7. Comprovação de proficiência na Língua Inglesa.
Atenção – Proficiência em Língua InglesaA comprovação da proficiência em Inglês poderá ser feita de duas formas:
(1) Apresentação de  certificado de proficiência expedido por instituições de ensino da Língua Inglesa reconhecidas (Cultura Inglesa, União Cultural Brasil-EUA, Alumni (inglês), certificados e pontuação:  Test of English as Foreign Language – TOEFL, International English Language Test – IELTS; Cambrigde.
ou
(2) Realização de prova para aferição de conhecimentos que ocorrerá no mesmo dia da prova seletiva.
c) O candidato deverá pagar a Taxa de Inscrição no valor de R$ 50,00 na própria Secretaria do Curso no ato da confirmação da inscrição.
d) O candidato deverá ainda escolher a data em que realizará a prova dissertativa: dia 05 de Fevereiro de 2011, Sábado, às 10 horas OU dia 07 de Fevereiro de 2011, Segunda-feira, às 19h30.
ENDEREÇO da Secretaria do Digicorp:
Escola de Comunicações e Artes da USP – ECA-USP – Departamento de Publicidade, Propaganda, Relações Públicas e Turismo (CRP) – Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443 – Prédio 3 – Cidade Universitária, São Paulo – Horário: das 14h30 às 21h.
FASE 2 – PROVAS - dia 05 de Fevereiro de 2011, Sábado, às 10 horas OU dia 07 de Fevereiro de 2011, Segunda-feira, às 19h30.
O candidato inscrito deverá comparecer a Escola de Comunicações e Artes da USP – ECA-USP  - Departamento de Publicidade, Propaganda, Relações Públicas e Turismo (CRP) – Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443 – Prédio 3 – Cidade Universitária, São Paulo, na data por ele escolhida no ato da inscrição para a realização da prova dissertativa.
* A prova dissertativa é eliminatória (nota 7,0).
* Duração da prova: 3 horas.
* A prova será sem consulta, sobre um tema a ser dado no início da avaliação, com base na bibliografia exigida.
* Bibliografia:
CASTELLS, Manuel. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
SAAD, Beth. Estratégias 2.0 para a mídia digital: internet, informação e comunicação. São Paulo: Senac, 2009.
* Critérios de avaliação: a) pertinência à questão proposta, com base na bibliografia; b) clareza nas idéias e estruturação da argumentação; c) correção no uso da língua portuguesa.
* A prova de proficiência em Língua Inglesa é eliminatória, terá a duração de 1 hora e será aplicada somente para os candidatos que não apresentaram, no ato da inscrição, o certificado de proficiência expedido por instituições de ensino reconhecidas
A divulgação dos aprovados na prova dissertativa será realizada POR EMAIL até 14/02/2011.
A divulgação dos aprovados na prova de Língua Inglesa será realizada POR EMAIL até 14/02/2011.
FASE 3 – ENTREVISTAS - Período: 21 de Fevereiro de 2011 até 28 de Fevereiro de 2011
O candidato convocado por email deverá participar de uma entrevista junto à coordenação do curso. A data e o horário da entrevista serão informados na mensagem do email de convocação.

DIVULGAÇÃO FINAL DOS RESULTADOS
A lista de aprovados no Processo Seletivo 2011 do Digicorp será divulgada no site do curso em 04/03/2011.
MATRÍCULAPeríodo de confirmação de matrícula: De 10/03/2011 a 19/03/2011
Horário: das 14:30 às 21:00 hs
Local: Secretaria do Digicorp Escola de Comunicações e Artes da USP – ECA-USP Departamento de Publicidade, Propaganda, Relações Públicas e Turismo (CRP) Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443 – Prédio 3 Cidade Universitária, São Paulo.
INVESTIMENTOO valor total do investimento é de R$16.000,00 (dezesseis mil reais) a serem pagos em 20 parcelas.  O pagamento da primeira parcela de R$800,00 (oitocentos reais) deverá ser realizado no ato da matrícula. As demais parcelas terão o vencimento no dia 10 de cada mês.
INÍCIO DAS AULASData de início das aulas: 21/03/2011
Aulas às 2as. e 4as.feiras, das 19h00 às 23h00.
Confira as disciplinas oferecidas.
Secretaria do Digicorp
Atendimento entre 14h e 22h

Fone: (11) 3091.4224

Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443
Prédio Relações Públicas
Cidade Universitária – São Paulo
Email: digicorp@usp.br

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Beatles Digital!

Beatles digital

  • 16 de novembro de 2010|
  •  
  • 13h33|
  •   
Por Redação Link
Os Beatles finalmente estão entrando na internet. A Apple afirmou nesta terça, 16, que vai vender as músicas em formato digital da banda de John Lennon, Paul McCartney, George Harrisson e Ringo Starr. Até então, as canções do quarteto britânico formada em 1960 não tinham versões digitais oficiais à venda na loja da Apple, a iTunes, ou outros serviços parecidos.
—-
A gravadora Apple Corps., que cuida dos direitos autorais da banda, havia resistido ao formato digital até agora. A situação era ainda mais complicada por causa da disputa com a Apple Inc, a fabricante, pode causa da marca. Ambas empresas chegaram a um acordo em 2007 para usar tanto o nome quanto o logotipo de uma maçã, pareceira que, para analistas, abriu caminho para a venda de músicas na internet.
Até então, fãs dos Beatles precisavam copiar as músicas a partir de um CD para poder escutá-las em seus iPods e tocadores MP3 — ou copiar os arquivos de um terceiro, ainda que de forma ilegal.
A loja de música da Apple  iTunes Store, disponível apenas em 25 países (o Brasil não está entre eles) venderá todos os 13 álbuns de estúdio dos Beatles e mais uma coletânea em dois volumes. Um box especial para a iTunes também inclui a filmagem do primeiro show dos Beatles nos EUA, em 1964. Cada álbum é vendido por US$ 12,99 (cerca de R$ 22,47), e as músicas individuais por US$ 1,29 (R$ 2,23). Os álbuns duplos custam US$ 19,99 (R$ 34,58).  O box especial, que inclui todos os álbuns e o vídeo do show, sai por US$ 149 (R$ 257,77).
/ COM ASSOCIATED PRESS

www.estadao.com.br

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Google aposta no mercado da moda!


Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/google-aposta-no-mercado-da-moda

Google aposta no mercado da moda 

Gigante de buscas contrata atriz Sarah Jessica Parker para criar loja personalizada no novo serviço

Getty Images
(Getty Images)
Após revolucionar a busca on-line e o serviço de e-mail, o Google agora quer se destacar também no mercado da moda. A companhia anunciará sua participação no mundo fashion na próxima quarta-feira, quando mostrará ao mundo o seu mais recente investimento: o site Boutiques.com. 
A atração pelo setor é óbvia. O mercado de e-commerce cresce a todo vapor e firma-se como a quarta maior indústria do mundo, movimentando mais de 500 bilhões de dólares. 
A ideia do Google, no entanto, não é vender roupas e acessórios diretamente para o cliente final. O site funcionará como uma plataforma, que agregará produtos oferecidos por lojas on-line já existentes. 
A atriz Sarah Jessica Parker terá uma loja personalizada dentro do serviço e convidará outros famosos para fazerem o mesmo. Entre os mais cotados estão Tom Cruise e Katie Holmes. 
O modelo de negócio adotado pelo Google no site Boutiques.com não está claro ainda, mas é possível que ele siga o formato já usado na indústria: sua receita virá da publicidade e da parcela da receita acumulada com a venda de produtos. 

sábado, 13 de novembro de 2010

SBT: Silvio Santos vende emissora para quem pagar dívida do PanAmericano

Reportagem: www.comunique-se.com.br
da redacao:


O empresário Silvio Santos está disposto a vender o SBT para quem quiser pagar sua dívida com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que emprestou dinheiro para o banco PanAmericano, de propriedade de Silvio. O canal e outras empresas do Grupo Silvio Santos já foram dados como garantia do empréstimo.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, feita pela jornalista Mônica Bergamo, Silvio foi questionado se venderia o SBT para o empresário Eike Batista, o homem mais rico do Brasil. Essa semana, circulou a informação de que o empresário teria interesse na compra da emissora, mas Eike negou.

Silvio afirmou que não conhece Eike, mas que mesmo assim venderia o canal, e brincou com a jornalista. “Ah, me arranja! Arranja para mim que eu te dou uma comissão. Se ele me pagar bem, por que não? (...) se ele pagar os R$ 2,5 bilhões que estou devendo, vendo, é claro que vendo. Não precisa nem pagar para mim, paga para o Fundo Garantidor de Crédito. Eu não posso vender nada sem passar pelo Fundo Garantidor de Crédito”, respondeu Silvio.

O empresário disse que não pode comentar detalhes da situação do Banco PanAmericano, porque assinou um termo de confidencialidade.

Silvio não assiste TVAo tocar em outros aspectos de sua vida, Silviou revelou que não assiste à televisão, apenas filmes. “... eu não vejo TV. Televisão, para mim, é trabalho. Só vejo filme”.

Silvio contou que, de todos os seus negócios, a televisão é o investimento em que mais se dedica. “A única coisa com que me preocupo é com a televisão. Eu sou investidor. Se [o negócio] der certo, deu. Se não der certo, não deu. A TV é o meu negócio. Mesmo que não desse certo, é o meu hobby”, afirmou.



12/11/2010

link: http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D57248%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D98813407716%26fnt%3Dfntnl

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Semana de Legado AUB

em breve

1.3 Pré Produção e Produção

A FIFA é detentora de 95% dos direitos de imagem de toda a COPA DO MUNDO, sendo assim, emissoras como REDE GLOBO compram o direito a EXIBIÇÃO dos JOGOS e espaços no campo de futbol para suas câmeras. Portanto além das imagens captadas por suas próprias cameras, elas pagam um valor X para utilizar as imagens captadas pelas camera da FIFA ( 29 camera nos total ).

Um exemplo de camera e angulo exclusivo da FIFA é a "Camera SPIDER", responsável pelos melhores ângulos na filmagem de uma partida. Por isso quando assistimos a uma partida exibida pela REDE GLOBO ou BANDEIRANTES podemos ver o mesmo angulo, take, nas duas emissoras simultaneamente, ou um dos locutores falando: Será que eles vão por a reprise do angulos?

Camera SPIDER:



Isso quer dizer que o melhor take foi captado por umas das 29 cameras da FIFA. Outro exemplo são os takes com a RED ( super camera lenta ) e possibilidade de captar detalhes como uma lagrima, uma gota de suor.

Toda essa cobertura e produção de conteúdo é de responsabilidade da produtora HBS (já citada anteriormente como responsável pela transmissão do mesmo ).

Pergunta: Ok, produtora de conteúdos, cameras, infras..., e as emissoras internacionais? Como é Feito esse link???

Para uma perfeita cobertura a FIFA monta em uma determinada cidade, no país residente da COPA, um centro de produção chamada IBC.

O IBC:

IBC é o centro interno de emissão e transmissão desse conteúdo com tamanho total de 30.000 ( trinta mil ) m² . Nele há monitoramento e produção de conteúdo durante 24 horas por dia durante todo o evento, 7 dias por semana. Conta com 3 mil profissionais na área e dá assistência, suporte, reserva espaços para 106 emissoras residirem durante todo o evento. Exemplo: estúdios completos com chroma para gravação, espaços para criação dos próprios estúdios para cada emissora, ilhas de edição, cabines de locução, redação dentre outros.

 
* em construção / 2010 - ÁFRICA

Além de serviços audiovisuais eles oferecem serviços adicionais como:
- Balcão de Informaçãoes
-Praça de Alimentação ( muita variedade devido aos diferentes países hospedados )
- Visitas guiadas
- Cinema 3D ( lazer )
- Lavanderia
- Ass. médica e etc. 

HBS: CENTRO DE PRODUÇÃO

O HBS além de ser responsável pela cobertura dos jogos sendo assim 64 jogos, é também responsável por:

     - Programa Mult-feed em HD e SD
     - Produção 3D
     - Equipe de Reportagem
     - Produção de Produtos Móvel
     - Servidor FIFA MAX ( todo o conteúdo captado encontra-se em um servidor )





MULT FEEDS

Os chamados mult feed são produtos fornecidos para emissoras que compraram ou não os direitos de exibição. Por exemplo:
O SBT não exibe o jogo da copa, porém se ele quiser comprar a cobertura completa de todos os treinos do BRASIL ele pode. OU então um Clip das melhores jogadas..

MULT FEEDS é uma programação cheia de conteúdos, piluas, captados e produzidos durante todo o enveto. Sendo assim, ele é responsável pelo sinal ao vivo ( jogos e links ), conteúdos adicionais ( reportagens, clips, determinada cena, ) e sinal / ângulo de câmeras ( também vendido ).

No total de todo o evento se tem:
-2.200 horas de produto
-460 horas de conteúdo adicional ( 8.000 mil clipes )
-480 reportagens
- 320 Programas para os telões nos estádios 

A produção conta com uma equipe de 2.500 mil profissionais envolvidos, 64 jogos para cobertura, 29 a 32 cameras, 7 equipes de produção, 32 equipes de reportagens ( uma equipe para cada time, as vezes elas ficam alojadas no mesmo hotel que os jogadores para não perder um segundo de informação ) produzindo 18 horas de TV POR DIA.

O interessante desses conteúdos adicionais, exemplo as reportagens, são que pequenas produtoras que não podem ir até o país gravar ou não é detentora dos direitos, pode incluir em sua programação local oinformações sobre a COPA sem precisar sair do país, cidade, e tampouco de equipe. Podemos chamar de "Enlatados".

Outro ponto sobre esses conteúdo é que eles podem ser adaptados a uma reportagem feita por uma emissora. A GLOBO pode incrementar um clip, ou usar imagens para completar sua reportagem.

FIFA MAX:

FIFA MAX nada mais é que um servidor aonde pode-se encontrar todo esse material. É um banco de imagens e enlatados aonde qual quer pessoa pode comprar e adquirir os direitos de imagem daquele determinado material. Os produtos ficam online 24 horas por dia e podem ser acessados pela internet e pelo sistema interno de IBC.
A partir disso produtoras de todo o mundo tem acesso ao que esta sendo produzido podendo transmitir em sua programação de acordo com o contrato e compra.

Mais fotos do IBC:
** Ainda não está decidido aonde será construido aqui no Brasil, podendo ser em SP, Rio e DF.








* Os espaços / lotas são fornecidos as emissoras por forma de sorteio

1.0 A FIFA TV e sua Organização

A FIFA, empresa responsável por diversos campeonatos de futbol, tendo como um dos seus carros chefes a COPA DO MUNDO, não possue uma estrutura fixa para todos os eventos.
De acordo com o tamanho e necessidade, ela adapta sua equipe, profissionais, vendas de patrocionio e direito de imagem.
A COPA DO MUNDO, por envolver não apenas os amantes pelo esporte ( futbol ) mas também diversos públicos devido a emoção, choros e risos, chega a alcança a proporção de que 1 torcedor no estádio equivale a 10.000 ( dez mil ) televisores ligados assistindo ao evento.
A FIFA, tendo em mãos um dos eventos de maior adesão em escala mundial em todas as classes sociais, faz da TV um dos seus maiores meios de comunicação para atingir toda a população. Baseando na porcentagem de televisores no BRASIL, sendo assim 96% da população brasileira, tem no minimo 1 por domicilio, a cobertura desse evento precisa estar de maneira impecável aos olhos de todos os consumidores ( ponto de vista telespectador ), já produtor, uma chance de se atingir o maior número de pessoas, em apenas um evento, gerando um lucro exorbitante. NASCENDO como segundo produto do EVENTO COPA a FIFA TV, hoje responsável por 95% dos produtos audiovisuais.


A FIFA TV se divide em 4 partes sendo elas:

1. Vendas e Distribuição de Direitos ( ESCRITÓRIO DE ADM ).
     Departamento responsável pela cobertura do evento e venda dos direitos pré evento, seja para compra de diretos de imagem ( emissoras ), distribuição de conteúdo, patrocínios e etc... Como apoio tem uma firma tercerizada, para durante o evento, tirar dúvidas contratuais dos clientes e aprovações de pedidos.
    Além do Gerenciamento "in house", desde 2007, do controle de conteúdos, é responsável pelo gerenciamento de parceiros como  por exemplo a HOST Broadcaster ( envia o sinal internacional ) e Ericson ( durante a copa, 2010, foi a detentora dos direitos do sinal para plataforma móvel ) .

*** Para 2014: Detentoras dos direitos no Brasil serão a GLOBO ( TV E INTERNET ), BANDEIRANTES ( TV ) e OI ( CELULAR ).

  
2.FIFA Produtos
   - 3D
   - IBC
   - FIFA FAN FEST
   - PLATAFORMA MÓVEL

3.Departamento de Apoio ( parte contratual )
   Em 2010 foram 512 detentores de direitos no mundo sendo: rádio, tv, internet, celular, impresso.. dentre outros ) contanto com um STAFF de 8.587 profissionais.

4. Host Broadcaster ( Produção e Transmissão )
    Produtora responsável pelo sinal internacional e Produção de Conteúdo.

Para a captação de clientes a FIFA fornece aos interessados retratos sobre o país que irá sediar a copa mostrando o potencial do evento em escala mundial, a riqueza da população e da região.
Isso é feito a partir mapas virtuais, série de reportagens temáticas ( natureza, cultura, religião . . . ), diferentes artes gráficas que irão compor a cobertura dos jogos ( Logo da FIFA, placar eletrônico, sequencia de abertura e encerramento, animações.. ) pois elas serão padrões para o mundo inteiro, dentre outros tipos de materiais.

Ex. De Grafismo padrão: PLACAR



Intro: Os Bastidores de uma produção de mídia Global

Nessa terça feira, 9 de Novembro, a FAAP realizou um palestra rápida e objetiva com o Profissional, Advogado, responsável pela TV FIFA, Sven Schaelffner.

Durante duas horas, Sven, com seu portugues, nem um pouco "gringo", tentou nos dar um Panorama de como funciona a cobertura do evento COPA DO MUNDO com base nos acontecimentos da Copa desse ano, na África, nos proporcionando uma visão futura de como será aqui no Brasil em 2014.

Apesar de todos os dados e informações serem apresentados de forma superficial, apenas um panorama geral da empresa / institução, foi como se essas duas horas tapassem um buraco de dúvidas que tinha a respeito de diretos de imagem, cobertura e comercialização.
Será que eu consigo tapar o de vocês?
....................???

Nada mais interativo que a Internet certo?Você ter a possibilidade de escolher realmente o que quer ler, ver, assistir.. Sendo assim.. não vou obrigar ninguém a ler o texto inteiro para saber apenas sobre a FIFA TV, ou então a parte de Direitos de imagem .. Portanto, faço desse post "Os Bastidores de uma produção de mídia global" um post SEGMENTADO no qual um post não dependerá do outro para ser compreendido. Todos serão expostos de forma INDEPENDENTE baseado no mesmo assunto - COPA.

Obrigada!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

1ª Edição - Das imagens fantasmáticas aos telões de alta definição

Fonte:
Gabriel Priolli
17/09/2010

A televisão brasileira completa 60 anos neste fim de semana e eu peço licença para celebrá-la como se a festa fosse minha. Afinal, não deixa de ser. Nascemos quase juntos e juntos vivemos essas seis décadas de sucesso, polêmica e evolução contínua, desde os modestos aparelhos em preto e branco com imagens fantasmáticas até os espetaculares telões de alta definição. Para um fanático telespectador da primeira geração como eu, essa não é uma efeméride qualquer. Ela comemora a pujança de uma tecnologia que, mais do que qualquer outra antes do computador pessoal, moldou o nosso tempo e definiu nosso estilo de vida.

A mais antiga imagem de televisão de que me lembro é o padrão de ajuste de câmeras da RCA Victor, que trazia elementos geométricos e o busto de um índio americano, com cocar de penas. Ele surgia na tela assim que entrava no ar a PRF-3 TV Tupi de São Paulo, primeira emissora do hemisfério sul do planeta, e ficava no ar por uma hora ou mais, enquanto as câmeras a válvula aqueciam e entravam lentamente em foco. Logo esse padrão foi adaptado por Mario Fanucchi, o primeiro diretor de arte, que já era gênio quando Hans Donner ainda tomava mamadeira na Áustria. Ele fez a alegria da garotada ao trocar o apache gringo por um simpático indiozinho tupi, em coerência com a postura "antropofágica" que a TV brasileira adotou desde o seu primeiro momento e mantém até hoje, quando, por exemplo, transforma o "Big Brother" holandês praticamente em telenovela e dá a ele a maior sobrevida entre seus similares de todo o mundo.

Depois que o indiozinho saía da tela, o que se via na televisão inicial dos anos 1950 era uma programação impensável atualmente: música de concerto, ópera, teatro clássico e de vanguarda, debate político. Tudo de acordo com os hábitos de seu público consumidor, a elite endinheirada que frequentava o Teatro Municipal e podia comprar televisores quase ao preço de automóvel popular de hoje. À medida que caíam os preços dos aparelhos e o público se ampliava, a TV se popularizava, com shows de auditório importados ("O Céu É o Limite", "Esta É Sua Vida") ou herdados do rádio ("Ary Barroso", "Chacrinha"), telenovelas (ainda em dois ou três capítulos semanais), transmissões esportivas, programas de humor, seriados americanos ("Lassie", "Rin-Tin-Tin", "Papai Sabe Tudo").

Largamente responsável pela popularização da TV foi a fábrica de eletrônicos Invictus, de Bernardo Kocubej, que lançou já em 1951 o primeiro televisor nacional. Na verdade, era quase uma caixa de madeira brasileira envolvendo componentes importados, mas, de qualquer forma, muito mais barata do que os aparelhos americanos. Foi a que meu pai, funcionário do Banco do Brasil, conseguiu comprar em 1954, para alegria da família e de nossos "televizinhos". Em minha casa, como na de outros pioneiros afortunados com o televisor próprio, reuniam-se visitantes para compartilhar as maravilhas da telinha. Só nos livramos deles no fim daquela década, quando uma boa parte da classe média paulistana já tinha TV em casa.

O pioneirismo de Assis Chateaubriand, fundador da TV brasileira, e de Kocubej, criador do televisor nacional, foi de um arrojo impressionante, se considerarmos o Brasil de suas aventuras eletrônicas. Era um país pouco urbanizado, pouco eletrificado e com um mercado de consumo ainda circunscrito às capitais e cidades maiores. Condições altamente adversas para o sucesso da indústria televisiva, que depende de oferta de energia, de massas telespectadoras e de financiamento publicitário. Por isso mesmo, o crescimento da TV fomenta o desenvolvimento do país, tanto quanto se alimenta dele. Essa simbiose, que atravessa as décadas, começa lá atrás. O melhor símbolo disso talvez tenha sido Juscelino Kubitschek na TV em 1955, apresentando seu plano dos "50 anos em 5", que inegavelmente alavancou o Brasil.

Graças a JK, aliás, a TV brasileira deu o salto tecnológico seguinte. Em 1960, foi introduzido o videoteipe, para registro das cerimônias de inauguração de Brasília e exibição no Rio e em São Paulo, as maiores cidades do país. Até então, a TV era apenas local, com raio máximo de alcance de 50 quilômetros, e era feita totalmente ao vivo, com os investimentos de produção literalmente "indo para o ar" cada vez que um programa era transmitido. O videoteipe muda tudo. Com ele, tornou-se possível gravar e editar os programas, duplicar as fitas e distribuí-las para outras estações. A um só tempo, melhorou o acabamento do produto e iniciou-se um comércio entre as emissoras que, mais tarde, resultaria nas redes nacionais de televisão.

Minhas lembranças mais nítidas do videoteipe são de 1962. Primeiro, foi o espanto de ver "Quém-Quém" e os numerosos personagens de Chico Anysio contracenando, graças ao recurso da edição de imagens, no "Chico Anysio Show", líder de audiência e programa mais prestigiado da época. Depois, a ansiedade de assistir aos VTs dos jogos da Copa do Mundo, que chegavam do Chile de avião e iam ao ar dois dias depois das partidas. Bendito videoteipe, que nos permitiu ver Garrincha apavorando "joões" e Mauro levantando o caneco!

Tão significativo quanto o videoteipe para o sucesso da indústria televisiva foi o início da telenovela diária, em 1963 ("2-5499 Ocupado", TV Excelsior, com Tarcísio Meira e Glória Menezes). Com um produto que ia ao ar de segunda a sábado, as emissoras lançavam vários títulos em horários diferentes e prendiam a atenção do público todos os dias, do início ao fim da noite. A telenovela estruturou a grade de programação e assegurou a fidelidade da audiência, oferecendo aos anunciantes uma massa enorme de olhos ávidos. A TV capitalizou-se e pôde se expandir, em ritmo cada vez mais acelerado.

Essa expansão foi fomentada pelo Estado. O regime militar instaurado em 1964 tinha a meta de integrar o território nacional e carecia de um instrumento de comunicação para convencer o povo das benesses do "Brasil potência" que pretendia construir. Com isso, a televisão em rede nacional tornou-se prioridade. A ditadura criou a Embratel e investiu maciçamente na infraestrutura de telecomunicações, implantando a rede básica de micro-ondas e interligando o país ao sistema internacional de satélites Intelsat.

Foi assim que, na noite de 20 de julho de 1969, eu e minha família pudemos assistir na chácara de Atibaia, cercados de novos televizinhos, à descida dos astronautas americanos na Lua. Ao mesmo tempo, a televisão chegava a outro corpo celeste e ao interior do Brasil. Começava a TV em rede nacional, que teria como seu maior elemento agregador e difusor o telejornal, que, desde o seu primeiro dia, é líder de audiência. "O 'Jornal Nacional' da Rede Globo, um serviço de notícias integrando o Brasil novo, inaugura-se neste momento: imagem e som de todo o país", disse Hilton Gomes em 1º de setembro de 1969. "É o Brasil ao vivo aí na sua casa", completou Cid Moreira, no primeiro "boa-noite" do "JN".

A televisão em rede permitiu a mim e a outros "90 milhões em ação" acompanhar a nossa primeira Copa do Mundo ao vivo, em 1970. Ao vivo sim, mas não em cores, como muitos pósteros pensam, ao ver as imagens coloridas dos bailes que Pelé & Cia. ofereceram em gramados mexicanos. O mundial de futebol foi captado em cores, mas ainda transmitido em P&B no Brasil, já que a cor só iria chegar dois anos depois, com um espetáculo improvável: a abertura da Festa da Uva de Caxias do Sul. Festa da Uva? Caxias do Sul? A esquisitice justifica-se. Era a terra do então ministro das Comunicações, Hygino Corsetti, e as emissoras de TV quiseram puxar o saco ministerial, gratas pelo apoio que recebiam do governo militar.

Para mim, a TV em cores começou na casa de Thomas Farkas, no Pacaembu, onde nós, os colegas de seu filho Pedro, nos reuníamos para fazer trabalhos de faculdade ou simplesmente ver Emerson Fittipaldi ganhar corridas e levantar o Mundial de Fórmula-1 de 1972. No lar dos Priolli, bem menos aquinhoados que os Farkas, aquele reluzente televisor Telefunken "full colour" ainda demoraria uns dois anos para aportar.

Mais rápida foi a chegada do primeiro videocassete, em 1982. Eu já tinha casa própria, filha e renda suficiente quando a Sharp lançou naquele ano o aparelho que, com o primeiro videogame, surgido pouco antes, inaugurou o mercado de "home video". Agora, a concorrência da televisão não vinha mais do cinema e demais diversões externas. Aparecia na própria tela do televisor.

A simplificação e o barateamento dos equipamentos de vídeo deram impulso, nos anos 1980, à produção independente de televisão. Enquanto alguns jovens formavam bandas de rock, outros montavam produtoras de vídeo: Olhar Eletrônico, TVDO, Conecta, TV Viva. Foi a primeira geração de realizadores que não veio da própria TV. A essa altura, eu já não era apenas fã, era profissional de televisão e jornalismo e atuava como crítico em jornais e revistas. Por isso e pela amizade com a moçada, participei intensamente daquele movimento. Fui, modestamente, um de seus ideólogos. Assim como Nelson Motta, que juntou roqueiros e "videomakers" no efêmero "Mocidade Independente", na TV Bandeirantes. Nós achávamos, parafraseando Mao Tse-tung, que o vídeo faria "desabrochar cem flores" na TV brasileira, revolucionaria sua linguagem, sua estética e seu conteúdo.

Não foi bem o que se passou. Nas últimas décadas, floresceram mesmo as tecnologias rivais ou conexas da televisão: TV a cabo (1991), internet e DVD (1995), internet na TV a cabo (1998), banda larga na internet (2000), celular com vídeo (2003) e, mais recentemente, a HDTV, televisão digital em alta definição (2007). Temos uma infinidade de canais disponíveis, inúmeras formas de vê-los - e muito pouca diversidade. Hoje, como sempre, paira a máxima de Chacrinha: "Na televisão nada se cria, tudo se copia". Há mais repetição que inovação. E tanta mesmice quanto tolice. O que não é nada alvissareiro, considerando o avanço irresistível da internet, que já é a mídia preferida dos jovens.

Quando vejo meu neto Francisco, do alto de seus 3 anos, ligar o DVD e navegar no menu de seus filmes prediletos, quando ele batuca no teclado do computador ou do iPod, tentando buscar vídeos divertidos no YouTube, eu assisto aos últimos capítulos da televisão muito sedutora, mas nada interativa, que conheci com a idade dele. Entrará no ar uma televisão muito maior, presente em todos os ambientes, em telas de todos os tamanhos, navegáveis ao toque dos dedos ou a comando de voz, pura interatividade. A experiência sensorial será muito distante dos chiados e chuviscos dos primórdios. Oxalá o conteúdo seja relevante - e o fascínio permaneça.

Gabriel Priolli é jornalista e Diretor de televisão

A COPA DO MUNDO DA FIFA E A TV

Para todos os prossionais da mídia o fato da COPA ser realizada no BRASIL vem agradando cada dia mais.
Muitas oportunidades de trabalho irão surgir e precisamos estar preparados para isso. Não adianta sediarmos a COPA e  não termos infra estrutra para sua cobertura, seja em equipamentos e/ou em mão de obra.
Além das oportunidades de trabalho em produtoras brasileiras, também teremos oportunidades com as do exterior. Logicamente que as produtoras do exterior irão enviar sua equipe, porém muita delas serão bem reduzidas a fim de tercerizar a mão de obra.
Por exemplo produtores / tradutores / pauteiros? Locadoras de equipamentos? Um bom motorista?

Pensando nisso, divulgo esse evento a ser realizado amanhã (9/11), na FAAP!
Para se inscrever: http://academico.faap.br/faap_pos2010/eventos/eventos.asp?codcurso=275

* Caso não vá, acompanhe aqui o que foi discutido!
Thanks!

sábado, 6 de novembro de 2010

o tal documentário

Aos interessados, segue o link referente ao post anterior:

Geração.com - A influencia da MTV na construção da identidade.

Entrevistados:
Soninha Franscine ( EX - VJ )
Bucco (Psicólogo)

Documentário, 10 min, produzido e realizado pelo grupo Aspaz Produções durante o curso de Rádio e TV -  UNIMEP.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Love Makers e a CulTura de coNsumO

Quando estava na faculdade, produzi com meus amigos um documentário sobre a busca e criação de identidade dos jovens baseada na televisão. Tendo a MTV como uma das emissoras que mais produz conteúdo para o público de faixa etária entre 14 a 18 anos, entevistamos a Soninha Franscine ( ex-VJ ) que nos disse a seguinte frase:... compre, compre, compre, compre para ser alguém, compre ...! Se referindo aos diversos tipos de publicidade na TV.

Hoje vivemos em uma cultura totalmente influenciada pelo consumo. Seja qual for o meio de comunicação no qual a publicidade esta sendo veiculada, ela nos afeta e cria afeto. A propaganda vem se tornado cada vez mais emotiva. O "compre para ser alguém" vem sendo praticado de forma exaustiva. A população que antes buscava saciar seus desejos e crescimento pessoal em experiencias vivenciadas de forma empirica, substituiu o "conhecimento", sonhos, gostos... por imagens, tendo como consequencia a construção de uma sociedade moldada, superficial, de identidade generalizada, se tornando cada vez mais "massa".
De forma cega construimos uma cultura na qual nosso padrão de beleza é a modelo, o sonho da casa própria é o báu da felicidade, viver a vida é visa! Para ser um jogador de futbol: Nike.
E seguimos essa linha de raciociono a fim de que essa nossa busca e construção do EU seja realizada pela marca consumida. Com o tempo, sem percebemos, somos mershandising humanos dependentes daquilo que vemos e usamos.

O afeto chega a ser tão grande que nos tornamos "love makes" e uma vez dependentes, cada vez mais exigentes e insaciáveis.

Acompanhando o ritmo de compra, a publicidade se agregou a Internet desenvolveu sites, banners, pop-up, e-commerce. E sendo um dos maiores meios de comunicação no qual o usuário tem a possibilidade de criar o @de si mesmo e fazer parte de comunidades que agregam esses valores vendidos. Os usuarios aproveitam dessa ferramenta para expressar seus sentimentos dominados e dependentes.

Logo, os Love makers, a massa, se juntam em diferentes grupos de identificação criando um poder de barganha sobre determinado desejo. A comunidade passa então a ser um meio de troca de informações seja de elogios, compartilhamento de experiencias com determinado produto, criticas, permitindo, por um lado, que o empresário conheça mais os seus clientes.

Quanto mais se conhece, mais facil fica de atingir e saciar esse vicio pelo prazer vendido. Caso haja insatisfação de consumo, o fornecedor perdeu dinheiro e tempo na fabricação, caso haja elogios, as comunidades se tornam a favor e o proprio usuário passa a vender o produto aos outros integrantes.

Sendo assim, nos tornamos Love Makers cada dia mais, dependentes daquilo que vemos e não construímos / descobrimos, formando uma massa de sentimentos generalizados e padrões estéticos fortalecendo e caracterizando uma cultura de consumo totalmente midiática.

.. apenas um ensaio ..

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

eu nada eu com eu nada

Sempre quando tenho uma ideia sinto que não tenho iniciativa. Quando me identifico sempre penso se eu já havia lido, experimentado, pensado isso antes, ou realmente existe uma sintonia e/ou descoberta.

Sou uma consumidora. Consumo conteúdo com meus olhos, tato, olfato e palar. Há dias que me pergunto: e o que faço com tudo isso?

Talvez por isso o consumo seja algo egoista apesar de hoje fazermos ele de forma coletiva. Todo mundo consumindo e almejando as mesmas coisas. Porém sendo cada ser humano um individuo, não há como generalizarmos os sentimentos. Uso a palavra sentimento me referindo a emoção, ao prazer pleno sentido, quando saciámos, a partir de uma busca de nossa vontade daquilo (CONSUMO).

Consumo coletivo é por exemplo todos verem o mesmo filme, coletivo mais ainda se a reação, o sentimento, seja todos se arrepiarem, o individual esta no segundo de cada arrepio no corpo de cada consumidor, a parte do corpo que cada pessoa arrepiou e a interferencia em um sonho de cada telespectador. Isso nunca será igual a ninguém. Isso justificaria o consumo EGOISTA, apesar de ser feito coletivamente? O Consumir nos da experiencias egoistas? enfim...

Diante de dificeis pensamentos e transições que vivo e acompanho em diversos formatos compartilho aqui a extensão do meu consumo egoísta a fim de compartilhar identificações e prazeres à você que já esta consumindo isso desde a primeira linha já escrita.

Talvez isso seja apenas a continuação de uma torrente midiática já criada com o surgimento de um primeiro blog e eu esteja começando a participar dela agora... É.